A calvície masculina é classificada em 7 tipos principais, segundo Hamilton-Norwood.
A calvície é de transmissão genética autossômica dominante, ou seja, basta somente a presença de um gene, vindo de um dos pais, para o filho manifestar a patologia. Se o pai ou a mãe tem calvície, o filho tem 50% de chance adquirir a mesma. Se ambos os pais tem calvície (sendo que o lado materno positivo pode ser a presença de calvície no avô materno) a chance aumenta para 75%.
Existe uma diferença embriológica entre fios de cabelo da região fronto-parietal quando comparados com as da região temporo-occipital, isto reflete em uma maior sensibilidade aos fatores determinantes da calvície na primeira região, entre eles o DHT(diidrotestosterona). Como os folículos da região ocipital não possuem receptores para DHT, não sofrem miniaturização. Isto possibilita o tratamento da calvície de forma definitiva, através do transplante de cabelos.
A testosterona reage com uma enzima chamada de 5-alfa-redutase tipo II, presente nos folículos, transformando-se em diidrotestosterona, ou DHT. Sabe-se que os homens tem mais receptores para 5 alfa redutase na região frontal e que possuem mais 5 alfa redutase do que as mulheres. É por isso que na maioria das vezes, a calvície masculina se inicia pela região frontal.
A quantidade de testosterona é igual nos pacientes calvos e não calvos, porém a DHT é maior nos calvos. A calvície androgenética é o tipo mais comum de perda de cabelo. Afeta aproximadamente 20% dos homens na idade de 20 anos, 50% aos 50 anos e 80% aos 80 anos. Entres outras causas de perda de cabelo podemos citar dermatite seborréica, doenças da tireóide, infecções graves, dietas rigorosas, certas medicações e etc.
A técnica FUE consiste na retirada dos folículos e o implante individual de cada um deles. Com esse método, é possível garantir um resultado eficiente e com menores cicatrizes.
Além da FUE, também é possível executar uma segunda técnica, indicada para quem tem maior calvície. A FUT, conta com a remoção de uma faixa de cabelo e o implante na área afetada.
Cada técnica é indicada para o paciente, de acordo com a análise da sua calvície, por isso a escolha da metodologia é personalizada.
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